sábado, 19 de setembro de 2009

Fakedin e delírios sobre a consciência

Lançada em maio de 2003, a rede de relacionamentos profissionais Linkedin aos poucos vira sinônimo de enganação. Como o site não exige referência, muito “bóia fria” se apresenta como executivo de primeira linha. O caso mais lúdico encontrado por mim foi o de um “colega de trabalho” que fez vários uploads de apresentações criadas por outras pessoas da companhia e, no site, registrou como se fosse dele.

Não sou advogado, mas deve existir algo no artigo 299 sobre falsidade documental que fala sobre isso. Caberia a minha pessoa denunciar e fazer os velhinhos bebedores de whisky mais... Ricos? Penso ser impossível eles serem mais ricos, mas uma pessoa física, da classe média, certamente se tornaria de classe miserável após 2 segundos do primeiro round.

Em casos assim, tudo é questão de escolher o quão filho da puta se quer ser. Punir um pai de família e apoiar uma empresa opressora ou se calar diante de um delinqüente. Cara ou coroa foi o que eu fiz, mas não escreverei aqui sobre o lado da moeda, adeus.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Imagine se a moda pega

Um país da África, cujo nome é uma mistura de Suzana Vieira com Schwarzenegger, se inspira na novela o Rei do Gado e pensa na possibilidade de tatuar alguns de seus habitantes. A moda, sugerida por um parlamentar garanhão, visa “marcar” a população aidética para que ela não seja um problema para o regime de poligamia do país.

Caso fossem do sexo masculino, a meta de Timothy Myeni (mais conhecido como el comedor) era tatuar os soro positivo no peito. Já as mulheres seriam tatuadas na bunda, mas, é importante ressaltar que até o fim da edição deste blog não foram encontrados indícios, além do evidente, relatando o apoio ao sexo anal por parte da monarquia do país.

Fontes não seguras informam que o ex-ministro José Serra irá adotar o mesmo em São Paulo e tatuar quem tem gripe do porquinho no nariz.

Se você não gostou do humor negro deste blog, leia aqui a versão vitiligo desta reportagem.

Tragando pelos ouvidos

Bem que se quis, mas não foi possível alcançar.
Ouvi nas margens do Ipiranga um som de tambor ecoando.
E me afastou do objetivo principal:
Parar de ouvir aquela canção e me concentrar naquela tarefa dura...
E me senti uma ave planando no ar.

Façamos, vamos amar... Amor daqueles que não se deseja desejar.
Mas na verdade se deseja, pois é impossível resistir.
E então me sinto um masoquista psico-auditivo.
Sem conseguir parar de te escutar.

Siga meu tom... Toque Chico e Raul.
Melodia letrada tocada em nosso Jobim.
Embalada por uma voz rouca em bemol,
Rimada por poetas de rua
Que tocam serenatas para A mulher, em sua mente, seminua.

Largue a guitarra, use o bandolim.
Largue a bateria, use o pandeiro e cuíca.
Esqueça as rimas, faça apenas som.
Segure meu braço pois quero Eller e escutar.


Túlio Mourão e Adélia Prado:

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A insuportável dor do NÃO.

Mesmo sem ser dita, aquela palavra foi implicitamente pronunciada.
Os gestos, ocultados pelo telefone, foram sentidos a cada suspiro e silêncio.
Mordi os lábios... Engoli o choro e ao ameaçar dizer algo fui interrompido.
A ligação caiu e não me atrevi ligar novamente.

E pela primeira vez rezei...
Ajuda-me, Deus. Preciso suportar essa dor.
Não deixe o telefone tocar novamente.
Deixe o não dito como dito.

Não ser querido, embora seja querido, é insuportável.
Porém isso não foi pior que tentar entender onde foi meu erro, e notar que ele não existiu.
E então surge uma necessidade compulsiva de culpar alguém.
Dinheiro, sogra, ela ou mesmo um primeiro namorado dela.
Não importa quem, ou o que... Eu preciso disso para aceitar que fui rejeitado.

Solitário, sozinho e atordoado eu me sento no sofá.
Deixo uma única lágrima molhar minha pele.
Penso no futuro sem ela, e guardo as demais para as próximas elas.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Independência mental e devaneios sensatos sobre religião

Hoje, sete de setembro de 2009, comemora-se a independência do Brasil. Uma data histórica e, por ser feriado, formidável para preguiçosos iguais a mim. Em um dia normal, eu poderia e certamente estaria me estressando neste momento. Mas, graças a Dom Pedro I, estou aqui em frente ao meu computador comendo chocolate, lendo as últimas notícias e me impressionando com a manipulação mental em nome de Deus.

Há algumas horas, mais precisamente às 10 da manhã cerca de mil evangélicos, comandados pelo casal Hernandes, o jogador Kaká e a ainda desconhecida pastora Adriana, uniram-se na cerimônia de lançamento da pedra fundamental. Este evento visa reconstruir a cede da igreja Renascer em Cristo que desmoronou em janeiro deste ano e matou nove pessoas.

Para muitos este acontecimento não é nada absurdo, e para outros seria uma forma de superação e demonstração de fé. Contudo, não me conformo em ver mil pessoas unidas para criar uma igreja nova quando existem pessoas passando fome e morrendo de frio. Qual seria a reação de Jesus (aquele que se irritou com o comércio na casa de Deus ‘Mateus 21:12’) ao ver a cerimônia de lançamento da pedra fundamental?

Confesso gostar de usar o termo “pequenas igrejas, grandes negócios” ao debater religião. Mas a Renascer, IURD e principalmente a ICAR, destruíram a essência dessa frase. Os seus templos não são pequenos e têm como meta o luxo, tamanho e beleza. E a pergunta da vez é... Será que Jesus se sentiria bem ao entrar no Vaticano? Também sigo intrigado sobre o número de chibatadas que o santo Papa levaria.

Por fim, toda essa história da igreja Renascer me fez lembrar o filme ‘Indiana Jones e a Última Cruzada’, de 1989. Em uma de suas cenas, o filme mostra um homem aplicando os valores da época (riqueza, poder e ganância) ao tentar encontrar o verdadeiro Santo Graal. No fim, o bem ganha e o mal se ferra, como em todo filme americano, mas a história retrata bem o meu pensamento sobre a imundice de relacionar Deus e dinheiro.

Para quem não viu, segue o filme:



PS: Em minha opinião ainda existem lideres religiosos que tentam seguir a risca a filosofia de cristo (Por ex: Chico Xavier, Madre Tereza de Calcuta, Gandhi) mas infelizmente, estas pessoas estão em extinção.

Troca-troca franco-brasileiro

Embora eu achar Lula e FHC borbulhas do mesmo Champagne, é impossível não admitir a superioridade do atual presidente no quesito “em Roma como os romanos”. Enquanto o tio do PSDB é quadradão e incapaz de se adaptar a mudanças, o PTista vai na onda. O cara convive bem com pinguços e franceses, pois o importante, para o barbudo, é alcançar as metas.

Uma prova disso é o encontro entre ele e o presidente francês Nicolas Sarkozy. Lula, nordestino, barbado e pai de família, “faltou” apenas sair de mãos dadas com o cascão europeu pelo aeroporto da capital. Sim, a rainha da Inglaterra tupiniquim quebrou o protocolo e foi, em pleno domingo, esperar o sujismundo chegar de viagem. Teria Lula se rendido a viadagem francesa por um simples acordo militar de 12 bilhões de dólares?

Bem... Uma imagem vale mais do que mil palavras; então veja a foto abaixo e reflita:

Apesar de Lula ser fã do Ronaldo, eu penso que aquilo não foi uma encoxada. Dificilmente um chefe de estado jogaria tanto dinheiro da defesa nacional nas mãos de um cidadão que não sabe proteger a própria retaguarda. Porém, se você for um bom observador e leu as aspas do segundo parágrafo deste rabisco, irá entender o que eles fazem na foto.

Eu particularmente ainda acho que esse acordo deveria ter sido assinado no dia 12 de Junho. Mas como a minha palavra e a da Dilma têm o mesmo peso, o encontro, que dura apenas um dia, teve seu inicio neste domingo, dia oito de Setembro.

E como eu dizia antes... Adaptabilidade para lideres é “um tudo”. Por isso a máxima sobre Roma deve ser customizada pela sua imaginação para a forma que ela bem entender e se sentir relaxada. Mas lembre-se... Fica a dica para tomar cuidado e não deixar sua mente viajar, sem usar proteção, por vertentes de
lideranças estilo Marta Suplicy.

domingo, 6 de setembro de 2009

Brasil 3 x 1 Argentina mas...

Não sei se apenas eu tenho essa ausência de sentimento com a seleção do Dunga. Ontem mesmo ocorrendo um massacre canarinho em terras inimigas, ainda não tive emoção alguma com aquele time. Claro que gostei do resultado, pois eu, mesmo sendo São Paulino, torceria até para o time do Corinthians se fosse jogar com a Argentina.

Talvez seja isso... Aqueles que jogaram ontem me passaram a idéia de time e isto eu já tenho. Eu e talvez a maioria dos brasileiros gostaríamos de ver a seleção do nosso país em campo e não uma equipe estrangeira em campo. Não serei injusto, aquele grupo está jogando muito bem, porem essa falta de identidade entre eles e o Brasil faz com que uma única derrota se torne motivo de questionamentos e pedidos demissão do técnico.

Eu, brasileiro sofrido com as noticias do JN, mereço uma seleção brasileira para alegrar minha vida. Afinal, como diria o meu eu lírico, quando quero ver um time estrangeiro jogar, eu acesso o youtube e vejo os highlights do Real Madri. Falta emoção, falta amor à camisa, falta tirar o tri atleta (vulgo Robinho).

Talvez uma solução para esse grupo seja usar de vez o Kaka como garoto propaganda entre os evangélicos e transmitir os seus jogos apenas na Record com narração do Bispo Macedo. Eu sei que agora deixei meu eu lírico falar por mim, mas eu sinto saudades de Romários, Renatos Gaúchos e Felipões. Brasileiro é um povo errado que da certo pela paixão em si mesmo. É isso que eu quero, uma seleção errada e cheia de paixão pela bola.

Fora certinhos do caralho... Eu quero é a seleção do BRASIL, porra.

E a verdade vos libertará

Você já parou para pensar que a verdade que magoa pode salvar a vida de uma pessoa iludida? Se ainda não, chegou o momento. Outro dia, meu eu lírico sonhou que estava em uma peça de teatro, uma adaptação ano 2000 de Romeu e Julieta.

Lembro, como se fosse verdade, que o primeiro personagem a entrar era uma espécie de clone daqueles bombadões da quase novela malhação. As menininhas da platéia gritavam muito e o chamavam de gostoso e, quanto mais elas gritavam, mais o ego do encantador de adolescentes inflava. Era feromônio pra todos os lados que o Miguel se empolgou, agarrou uma das colegas de palco (uma morena belzebu) e a beijou antes da hora... Era quase um estupro bucal regado a gritos que foram interrompidos por um tapa e um só grito raivoso:

- FILHO DA PUTA! Quantas vezes eu já te falei que não iria contracenar com você em cenas de beijo enquanto esses seus dentes não fossem restaurados? Você tem bafo, caralho.

A atriz respirou profundamente, contou até dez; viu a merda feita, pediu desculpa ao público e saiu do palco. O bombadão, desolado pelo acontecido, soltou um sorrisinho tímido e curto, porem não o suficiente para tapar os dentes podres.

As pessoas na platéia começaram a rir e Miguel desejava do fundo da alma encontrar aquilo que ele fugiu por toda a vida, um dentista.

A moral da história, ou desfecho de acordo com o título, não tem a ver com o protagonista do sonho do meu eu lírico, mas sim com as moças que foram ao teatro para tentar algo a mais com o ator galã. Afinal, a verdade as salvou, pois por mais bonito que Miguel fosse, os dentes podres o enfeavam e matava qualquer pretensão de beijo, cama, filhos e pensão milionária.

sábado, 5 de setembro de 2009

YES, nós temos a receita da bomba atômica.

E aquela criança, que matava pardais com seu estilingue, hoje ganhou um brinquedo maior.
Um game da moda, bastante disputado, porem não recomendado para humanos. O IME, por acidente, lhes apresenta... a formula da bomba atômica.

Mas calma, não há motivo para pânico... Segundo o doutor Barroso, o Brasil não precisa fazer a bomba, basta mostrar que sabe. E, por isso (acredito eu) lançou o livro de receitas letais A Física dos explosivos nucleares, que em minha humilde opinião, deveria ter sua leitura exigida naquela penitenciária de campo grande onde está o Beira Mar.

A propósito, imagine um livro desses nas mãos de Ana Maria Braga (aquela que se apoderou do Death Note para se vingar do ex de Suzana Vieira). Pra falar a verdade, não quero ver isso acontecendo e, pelo que tudo indica, o AIEA também não quer, pois exigiu que o livro fosse censurado. Mas, como diria um amigo imaginário, a Agência Internacional de Energia Atômica é igual a minha amiga Fernanda que briga, esperneai e ninguém obedece.

E no meio dessa brincadeira (e para não me deixar mentir sozinho) o ministro Nelson Jobim censurou a censura do livro, emburrou, se fechou em seu quarto e segundo o portal terra, não quis se pronunciar sobre o assunto.