sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

FrÊcasso

Há de ser bom no que se faz, diria Shannon Hoon se estivesse vivo;
Algumas pessoas têm o dom de fazer das suas vitórias um marco universal;
Outras fazem de seus fracassos uma vitória, para mim, claro;

Não existe coisa melhor do que sair com alguém altamente zuavel...

O domingo era de sol, a aposta humilhante e a duas companhias perfeitas;
Aquele que é o melhor dos últimos três anos lutava pelo título do Brasileirão 2008.
Fernanda, corintiana, pseudo-revoltada com a burguesia, formada em... Adivinhem vocês... Tenho amor a minha vida e não vou dizer.

Voltando ao tema e deixando o passado burguês da criatura, que, alias, se negou a ver o jogo no shopping, pra lá...

A aposta era simples: Se o São Paulo fosse campeão a pessoa citada acima deveria se embrulhar no sagrado manto tricolor.

Talita, corintiana, futura chefe (fará gastronomia em breve) estava lá para registrar a cena; Porém, num infeliz ato de bondade, convidou uma mulher digamos... Estr... É... Bom, não tenho palavras para a criatura... E é até melhor assim... Talvez ela resolva me processar e, como já disse neste blog (eca) antes, ainda estou esperando o meu vídeo clipe ser sucesso no universo, e como ainda não foi, não tenho grana para advogados.

Acho que todas as pessoas estranhas de São Paulo foram ao Rei do Pastel para ver o jogo... Digo... Ver Fernanda ser humilhada; como de praxe.

Após aquela que não mencionamos ter sentado a nossa mesa, nos chamado de mal amados e ter sido expulsa com a frase: - nós não gostamos de amor, nós gostamos é de futebol – desferidas por Talita e Fernanda, em coro e tom de chute nos seios. O São Paulo fez um gol.

Prevendo o seu futuro mico, Fernanda saiu da mesa, e viu a divulgadora do amor sentada com outra vítima, digo... Companhia. Por vergonha eu não disse, mas a antiga quase vítima era eu. Nessas horas é que eu agradeço de ter uma pseudo-revoltada por perto.
(Talita também ajudou a expulsá-la, mas foi à culpada de tê-la em nossa mesa, o que anula o feliz ato de maldade dela).

Alguns minutos após, a antiburguês, volta a nossa mesa com uma companhia um tanto Maurício (ele vai me odiar por isso o resto da vida)...

Preciso contar o fim da história? Acho que não né?

Como eu deixei explicitamente subentendido anteriormente... Fernanda, um monossílabo tônico movido a cerveja, é a pessoa mais fracassada e zuável que eu conheço. Saiu de casa na esperança de me ver com a camisa do Corinthians, teve que se cobrir com a bandeira do São Paulo e ainda de quebra arrumou um namorado Maurício, cujo nome é Senna.

Se eu amanhecer morto amanhã...

Adeus.

6 comentários:

  1. Hahahahaha
    Pestinha está rindo demais aqui!
    To adorando o blog Titio!
    Já ta nos favoritos do meu

    ;******

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  2. Repliquei seu texto.

    Quer dizer, contei a verdade-verdadeira daquela bendita tarde de domingo.

    É preciso charme pra inverter qualquer situação sem precisar cometer assassinatos, "baibe"

    Tua morte tá lá no meu blog.

    Adeus,

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  3. Você TEM que escrever o tal livro. E não falo por este texto (que - desculpe -, não está entre os melhores que eu já vi teus). Sei lá, dá um jeito: passa uma temporada numa unidade militar, disfarçado de recruta, com um sargento bem filha da puta pra te disciplinar, ensinar a acordar cedo, fazer tudo na hora certa, mesmo sem vontade... Tá, tô brincando, mas o fato é que, no meu caso, eu ser filha de milico me ensinou algumas coisas legais. Meu pai é altamente gente fina, sem corujice alguma, mas sempre teve a preocupação de nos dar garra pra vida - que, como disse o nosso Gonçalves Dias, "é combate que aos fracos abate".

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  4. Pra modinha, vc até que tá se realizando hein...

    HOHOHO

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  5. Ixi, eu nem assinei o lance de você escrever o livro...

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  6. AAAAAAAAAAAAAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAH NEM VI O 'MAURÍCIO' HAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHA O PEQUENO BURGUÊS...

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